Escrevo estas linhas depois de voltar do enterro do meu amigo Ferdinando Gomes, um homem bom, excelente zagueiro de futebol e um profissional exemplar como fotógrafo.
No entanto, apesar de tantas qualidades, Ferdi era um corno da pior espécie: a dos cegos. Certa noite, eu estava em casa vendo tevê e fumando cigarro quando a campainha tocou. Abri a porta, e uma mulher linda estava na minha frente: longos cabelos lisos e loiros, um rostinho delicado e bem feito e um corpo sarado que estava à mostra em uma blusa decotada e uma calça que, de tão apertada, parecia ter sido costurada no próprio corpo.
A princípio, não percebi quem era, mas, depois de alguns segundos, vi que era Marina, a então namorada de Ferdinando. Antes que dissesse qualquer coisa, Marina já foi me empurrando e fechando a porta de casa.
Ousada, a moça dizia que não adiantava eu relutar, que ela ia transar comigo. Mesmo diante de tanta beleza, tentei resistir e me desvencilhei dos lábios dela. A loira sorriu e disse que quando ela queria algo, conseguia
Aquela mulher sabia o que estava fazendo. Com os lábios bastante molhados, sugava cada centímetro do meu cacete. Parecia que aquela boca tinha se transformado numa bocetinha quente e gostosa. Por pouco, não esporrei no rosto dela.
Marina logo deitou no chão da sala e abriu as pernas. Com movimentos fortes e brutos, eu arrancava suspiros da moça, que me pedia pra puxar seus cabelos loiros. Antes de finalizar a transa jorrando porra, ela me pediu para ser penetrada por trás.
A gata se apoiou na parede e arrebitou a bundinha na minha direção. Mirei com muito cuidado aquele buraco apertado e comecei a roçar a cabeça do meu pau nele. Quando estava entrando tudo, tocou a campainha!

O barulho se repetiu algumas vezes até que fui ver no olho mágico quem era. Para nossa surpresa, do outro lado da porta, estava o Ferdinando. Disse a Marina que ela precisava se esconder, e ela correu pegando as roupas pelo chão. Foi pra dentro do armário.
Vesti uma bermuda e uma camiseta e abri a porta. Ferdinando estava eufórico, me pediu para que sentássemos e foi logo dizendo por que veio. Com um convite de casamento em mãos, meu amigo fazia uma visita surpresa me convidando para ser padrinho de seu casamento com Marina.
Acho que não devia ter aceitado o convite, mas, diante das circunstâncias, não tive outra reação a não ser agradecer e topar a parada. Durante anos, mantive isso como segredo e sempre evitei encontrar a esposa do meu amigo. No entanto, com a morte de Ferdi, era necessário que eu revelasse a história, em sua homenagem.
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